Descrição
As palavras de Teresa transformam tudo em uma bênção: a mariposa, a chuva na janela, o encontro, a separação, a morte. Provam que é possível destilar ternura sem pieguice. Em certos momentos, leitor, baterá em você uma vontade de experimentar esse olhar que ela tem para a vida. Mas logo em seguida perceberá que esse olhar não é exclusividade da Teresa, todos podemos tê-lo, ela apenas está nos dando dicas de como fazê-lo.
Ah, e como não atender a seu conselho quando diz: Estar vivo é precioso demais, melhor dar-se conta do que nos acontece enquanto tudo nos acontece. E Teresa nos ajuda nessa empreitada. Após ler apenas algumas páginas, você naturalmente começará a ficar mais atento a tudo o que está a sua volta e lhe acontece. A vida ganha nova dinâmica, nova velocidade, mais lenta, mais centrada.
Boa leitura!
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Mania de cronista
Mania de cronista é coisa que depois que pega custa a passar. Fica com ares irremediáveis e provoca delicadezas surpreendentes em tudo o que parece prosaico a quem escapou de pegar tal mania. Tem a ver com passar por tudo e todos com certo olhar de delícia, paciência e escuta. Explicando melhor é assim: a gente passa por uma coisa e, mesmo que a coisa passe, a gente fica com ela, até ouvir a coisa mesmo contar-se. E de tão deliciada que fica, à cronista nada mais cabe que não seja deitar escrita para que outros sejam olhados pela delicadeza ou assombro daquela coisa que conta a si mesma.
Peguei essa mania faz tempo, desde quando olhava as amendoeiras enfileiradas pelas ruas dos bairros em que vivi e sonhei.
Teresa Bessil
Especificações
166 páginas – 14×21 – ISBN 978-85-7656-038-8 – 2015 – Primeira Edição –
